Era o refrão
do vendedor de mugunzá.
Latas de zinco
atravessadas
em vara dependuradas
guardavam o manjar
nas costas do menino.
Seu grito
tem coco, tá quente!
Perdia-se à tardinha
ao longo da rua estreita
em tempos da Guerra!
Soldados com saudade
fome
enfeitavam as ruas
de Natal...
No azulão do céu
a estrela vespertina!
domingo, 7 de junho de 2009
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Também sou pedagoga, amo a literatura e a música. A sua forma de escrita é bastante envolvente. O seu poema é bem escrito. Parabéns!!!
ResponderExcluirQuando puder visitar meu canto: roserom.blogspot.com
Meu trabalho com educação:fenae.blogspot.com
Um abraço cheio de versos lindos