segunda-feira, 20 de julho de 2009

CULTURA; bordados para um tempo novo

Aprendi a bordar ponto de cruz ou ponto cruz aos dez anos de idade, com a Profª Creuza Bezerra, em Currais Novos. Em 2 ou 3 dias na semana, nosso grupinho, talvez seis alunas, chegávamos às 14 horas à sua casa, no início da rua Vicaldo Pereira. Isso, depois das aulas em horário matutino, quando a professora desarnava crianças em leitura, contas, geografia e história, auxiliada por sua irmã, a Profª Crindélia e sua mãe Dona Guilermina. Muitas curraisnovenses de minha geração, e outras mais jovens tiveram o privilégio de conviver naquela escola, e com aquelas pessoas. Todas nós, das aulas de bordado, portávamos um pano de "meio-linho", tecido apropriado, e uma caixa com as linhas, tesoura e agulhas. Pacientemente, a Profª Creuza nos encaminhava ao bordado, seguindo desenhos específicos ao ponto de cruz. Não poderia haver erros na contação dos fios, resultando em lindas flores, aimais, barras com flores coloridas, cestos com frutos e outros motivos que nos encantavam.

O reultado daquela aprensizagem resultou em minha história de bordados pela vida afora, desde os enxovais de meus filhos, até motivos em panos bordados em linho, tão em voga no século passadp, usados em mesas, pendeadeiras e cômodas.

2 comentários:

  1. Querida amiga!

    Eu indiquei esse blog para receber o selo BLOG DE OURO.
    Entre lá no Flores do Seridó e pegue o selo. Se a senhora não souber como adicionar, eu faço isso em sua casa, certo?
    Beijos

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  2. Fico imaginando quanto deliciosas eram estas tardes de aulas de bordados. Um dia ainda terei tempo para o bordado.

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