aos que amam Zila e sua poesia
Se nesta ode eu te ofereço o canto
do meu amor contido, como a rosa,
possa minhalma desvendar-se em quanto
alumbramento ela se oculta; possa
doar-se, a ti falar com desassombro
dessa ternura, desse amornamento
que me possui, me pousa, me acalanta
quando, em te vendo, meu amor te alcança.
Que despertar-te tanta vez subido
ao pensamento para dar-se, desça
dos olhos; pássaros migrando teu
abandono, pousem depois, campinas
que, no lirismo teu, hás de habitar.
* Poema publicado no livro NAVEGOS (original)- Exercício da Palavra, p. 70, Ed. VEGA S.A., Belo Horizonte, 1978.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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é especialmente fantástico esse poema!
ResponderExcluirsem palavras.
Prezada Iara (Mulher na Janela)
ResponderExcluirCasualmente, folhei o livro Navegos e li este poema, como se o fizesse pela primeira vez. É, realente, belíssimo!
Grata. Beijos de Maria Cabocla.