quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tessitura das horas

No relógio do tempo
gravaram-se anseios
sono, cansaço - choros
de crianças.

Em murmúrios
cantares de meninos
teceram horas - noites
de espera despontando auroras.

Voz do vaqueiro
antecipava madrugada
ainda escura. Era alegria
quando rósea manhã surgia.

2 comentários:

  1. Oi, poeta paraiguar ( Paraibana + potiguar)!
    Belo poema, viu?
    Amanhã a gente se encontra.

    Um abraço,

    Eme

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  2. Como diria Raul Pompéia no finalzinho do livro O Atheneu, "(...) o tempo é a ocasião passageiras fatos, mas sobretudo - o funeral para sempre das horas."

    Belo poema vovó. Do seu netinho que se encontra enfermo. Um grande beijo.

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