Clara a manhã de ouro desfia
A meada de luz para tecer o dia.
Já a estrela da Alva tão formosa e boa
Terminara a tarefa de fiar,
Nas derradeiras flores de estiagem,
A toalha do altar,
Para a boda selvagem
Do cajueiro em flor e da lagoa...
Ao longe, os morros verdes,
Embebidos na luz da manhã cor de rosa,
Mostraram ao sol as flores da grinalda
Da noiva casta, linda e venturosa.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
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Prezados amigos, amantes da literatura,
ResponderExcluirEste poema de Palmira Wanderley, uma das maiores poetas do RN, merece um tempo nosso para sua leitura. É belo!
Abraços de Maria José
Realmente de uma beleza ímpar.Beijos de Marília.
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