quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sou raíz, sou chão
pássaro e aboiadeiro
sou rio, sou canção
cancela e caminheiro
sou chuva, sou trovão
minério e cavaleiro...


Sou sol, sou amanhecer
lajedo, açude e calor
sou cacimba, sou entardever
vereda, espinho e flor
sou lua, sou anoitecer
poema, viola e cantador...

Sou a seca, sou Seridó.

. Poema extraído da Introdução do livro de minha autoria, Entre sertãO e mar:
CAMINHOS, Natal, EDUFRN, 2007.

Um comentário:

  1. esse Seridó se faz leito de xelitas, bailarinas e amores renascidos.

    belo poema.

    beijos...

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