a Zila (in memórian)
Em caixa guardado
sozinha furtei
retrato amado
pra ele olhei.
A vejo de perto
de olhos tristonhos
olheiras pintadas
escondem seus sonhos.
Cabelos sedosos
nos ombros caindo
contornam a face
amada - que lindo!
Seu vulto menina
faceiro, risonho
- embora bem longe
falava de sonho.
Fecho meus olhos:
de musgos molhada
vejo outra face
no mar encantad!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
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É tão bonito esse poema!!!
ResponderExcluirBeijos e um lindo Natal!
Eme
Belíssimo poema!
ResponderExcluirQuerida, aproveito para lhe desejar um 2011 cheio de realizações, poesia, alegria, e que os sonhos nunca acabem! À literatura, querida poetisa!
Beijo,
Ricardo.